A Semana do Zé Povinho – 21/04/2017

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Gazeta das Caldas
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Gazeta das CaldasZé Povinho acredita verdadeiramente na juventude portuguesa, mau grado por vezes ficar triste com certos comportamentos menos civilizados de alguns grupos que desbundam, especialmente quando se encontram no estrangeiro em multidão.
Mas, em projectos e irmanados por objectivos concretos, surpreendem os seus concidadãos e merecem o respeito e admiração de todos.
Nesta edição da Gazeta das Caldas pode-se verificar os resultados que foram obtidos pelo trio Cave Story, formado por três jovens caldenses, no domínio da produção musical, que chegou ao mundo pela internet e a vários países da Europa através da digressão que fizeram nos últimos tempos.
Trata-se do projecto musical “West”, dedicado à sua região de origem, o Oeste, em que Pedro Zina, Gonçalo Formiga e Ricardo Mendes, estimulam fortemente as assistências que vão ao seu encontro nos espectáculos que têm realizado.
Mas o grupo Cave Story não se limita ao trabalho de actuação em espectáculos, uma vez que também tem estúdio próprio nos arredores das Caldas da Rainha, onde faz as suas gravações com meios próprios que lhes dá uma autonomia invejável.
Eis, pois, três jovens caldenses que fizeram a sua formação superior em diversas áreas, mas que depois foram atraídos pela música e que partem com armas e bagagens, como se costuma dizer, para conquistar o mundo.
Por muito experimentais que sejam as suas produções, são um bom exemplo para os jovens que vão para estâncias turísticas do país vizinho.

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Donald Trump
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Kim Jong-un

No final da segunda década do século XXI parece que o mundo está outra vez a ficar perigoso, face a uma série de líderes políticos que têm emergido por esses continentes fora e que não deixam augurar grande futuro.

Provavelmente são mais as nozes que as vozes, mas as ameaças mútuas e recíprocas, o cinismo e mesmo as mentiras (agora designadas de “factos alternativos”) que encerram muitas das afirmações, para além dos próprios actos de propaganda ou de violência, muitas vezes condenando inocentes, deixam o mundo debaixo de incertezas desnecessárias.
Já não bastava a própria imprevisibilidade dos tragédias naturais, muitas provocados pelas agressões ambientais que o ser humano tem perpetrado, outras por fenómenos indomáveis, como terramotos, tsunamis, epidemias e pandemias, para preocupar cada um. Agora são as próprias lideranças políticas, que em certos países parecem não ser bafejadas pela inteligência e pelo bom senso, que nos últimos tempos têm voltado a deixar o comum dos cidadãos em alvoroço.
Parece evidente que o novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem ajudado muito, porque é conhecido por dar permanentemente o dito pelo não dito, estando a transformar o mundo numa roda da sorte.
Outros líderes, que dominam países com menos importância e poder, mas dada a sua verdadeira loucura e cegueira, ajudam à festa e dão fundamento a atitudes que já se julgavam ultrapassadas no séc. XXI.
Muito pode o Papa Francisco perorar em favor da paz mundial, bem como toda gente sensata que invoca valores de cidadania, que estavam assentes na convivência humana estabelecidos ao longo dos dois últimos séculos em que se defendem os princípios de liberdade, fraternidade e igualdade, para que tudo se perca em pouco tempo, se algum desses indivíduos carregar no botão nuclear.
Zé Povinho escolhe Trump e Kim Jong-un, não que sejam iguais ou mesmo semelhantes, mas como símbolos negativos e perigosos pela forma como estão a protagonizar o momento actual, chegando de forma diferente aos mesmos fins nefastos que amedrontam todos. O Mundo merece melhor.

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