Antes de mais é importante salientar que o Caixa Negra fez um levantamento de alguns dos atores sociais e culturais locais mais relevantes da cidade de Caldas da Rainha, não estando nestas 23 crónicas todos quantos foram entrevistados na Rádio Mais Oeste em anos passados, nem tão pouco é representativo de todo o potencial e valor cultural dos cidadãos da cidade, sendo sim uma pequena e profunda amostra. Existem muitos munícipes da cidade cujo valor não é público e que certamente ficaram fora deste inventário.
Importa dizer que esta cidade é certamente das poucas no nosso País, onde a qualidade de vida é tão acentuada, ou onde as oportunidades de trabalho são tão vindouras. Interessa referir que nesta cidade, existe um espaço para a qualidade, acima de tudo para quem se esforça muito e se dedica à construção de um futuro melhor, que vem do coração daqueles que lutam por uma vida de plena democracia, tranquilidade, segurança, justiça e paz, características cada vez mais raras aos dias de hoje. Escrevo estas palavras para enquadrar esta ultima crónica que finaliza um ano de trabalho e cuja ultima pessoa é o líder, que tem a coragem de dar o corpo às balas e que é responsável pela gestão do nosso destino enquanto cidade, a quem entregamos as chaves do nosso património, na gestão da causa pública, aquela que é tão definitivamente importante que só está ao alcance de quem tem a coragem e a audácia de se submeter ao escrutínio diário das suas decisões. É pois um trabalho de extrema dificuldade que é gerido com a sensatez, a prudência e a sabedoria de quem além da natural capacidade, tem uma experiência profissional, fruto de anos de trabalho em função do cidadão, e essa não advém do sector privado, mas sim do domínio das leis, dos processos, das iniciativas, do motor e alavanca da gestão do território em prol da captação de investimentos que possam criar mais postos de trabalho e ser o lugar de plenitude e boa-venturança em que a nossa cidade se tornou ao longo dos anos.
Fernando Tinta Ferreira é um bom homem, de bons valores e de uma segurança capaz, que além de reconhecer o valor no próximo, tem a capacidade de atrair para esta cidade, todos aqueles que pelo seu esforço, conseguem gerar riqueza e prosperidade para o nosso território. É certamente injusto em tão poucas palavras, resumir uma obra que ainda vai breve, pois o futuro é daqueles que o fazem, no entanto pelas mãos deste autarca, cuja visão, equilíbrio e delicadeza consegue atrair a mudança que se vislumbra todos os dias neste território, e cujo altruísmo para abdicar de uma vida sem sobressaltos, é certamente esse mesmo, o foco e a luz que transmite a segurança para que Caldas da Rainha seja a cidade que comparativamente no Oeste, mais atrai estrangeiros para a sua residência, não só pela sua beleza, mas também porque neste território, esses mesmos, reconhecem características cada vez mais raras para a sua morada, algo que está ao nível das cidades de baixa densidade de países como França, Holanda ou Inglaterra. Depois de muito refletir sobre este fenómeno de excelência e confiando na escolha destes nossos novos vizinhos, tenho a humildade de dizer que a visão e liderança deste bom homem, é a conjugação do fator do relacionamento social, com a visão de alguém que reconhece nesta cidade a sua natureza única, próspera, cosmopolita e tranquila de um território de excelência, e sendo ele próprio o seu fazedor com elevados critérios de rigor e exigência, certamente que a chave da cidade não poderia estar melhor entregue, do que a alguém que a navega no rumo certo.