Cláudia Henriques
comerciante/empresária
Hoje centro a minha atenção na necessidade de trabalhar em sinergia/parceria no ramo empresarial. Esta é uma ferramenta que pede alguma disponibilidade mental de ambas as partes. O trabalho deverá ser feito em conjunto e com o mesmo propósito. As partes deverão estar alinhadas nas suas ambições e o objetivo deverá ser comum.
A colaboração é uma forma muito adequada para aumentar a probabilidade de sucesso nas iniciativas que queremos desenvolver. Sendo que cada parte tem o seu know how será sempre muito interessante desenvolver um plano conjunto onde cada um coloca o melhor de si e das suas ideias em prática, ou então podemos ver a questão por outro lado, será sempre positivo estar em colaboração com outro que tem desenvolvido iniciativas interessantes e de algum sucesso. O público-alvo não tem que ser necessariamente o mesmo. Arrisco a dizer que se torna mais atraente quando o público-alvo não é o mesmo. Uma ação levada a cabo por uma parceria pode trazer um público muito atrativo a cada uma das partes. Contatos importantes, vendas inesperadas, mais sinergias e uma vertente de consolidação da marca.
Outra vantagem prende-se com o fato da parceria poder abdicar da questão económica, sendo que tempo também é dinheiro, é aqui que é pedida alguma disponibilidade mental. As partes têm apenas que disponibilizar o seu trabalho e o seu esforço em prol de um objetivo comum. Para que a iniciativa tenha sucesso é muito importante que ambas assumam o compromisso com a mesma seriedade e com a mesma responsabilidade. O empenho tem e deve ser recíproco.
Para as microempresas esta ferramenta é uma forma de trabalho muito simpática: tentar combater tempos de crise, acrescentar valor à marca, criar iniciativas e eventos diferenciadores de forma a atrair o consumidor, elevar a credibilidade e potenciar esses mesmos eventos, e fidelizar o público.
Nos tempos que correm é primordial ter presente a necessidade de inovar por forma a responder às necessidades presentes e futuras dos nossos clientes.
Colaborar pode ser um processo muito difícil por várias questões que não quero nem me interessa nomear neste texto. Penso que é mais positivo enumerar as várias vantagens e quem sabe estimular a mais parcerias entre o comércio tradicional e os mais diversos intervenientes locais.
De ressalvar que a minha participação nesta coluna nasceu de uma colaboração/parceria, a qual aproveito para agradecer. ■