Caldas da Rainha dá 40 dias ao governo para resolver o problema do Termal

0
562
- publicidade -

Notícias das Caldas A Assembleia Municipal decidiu, na passada terça-feira, 19 de Março, por unanimidade, dar um prazo até 30 de Abril para o governo tomar uma decisão sobre a situação do Hospital Termal. Autarcas e população não entendem os “constantes encerramentos e a falta de investimento” que têm conduzido à redução dos aquistas e consequente diminuição das receitas e exigem que sejam realizadas obras nas termas caldenses.
Exigem também que seja realizada uma reunião de trabalho, “com carácter de urgência e conclusiva”, com o Ministério da Saúde, de modo a encontrar um modelo sustentável e definitivo para aquele equipamento, e que este se mantenha inserido no Serviço Nacional de Saúde.
Na moção agora aprovada, que será enviada ao governo, os deputados exigem ainda que seja considerada a disponibilidade da autarquia caldense em comparticipar financeiramente na recuperação do hospital e do seu património, pagando a contrapartida nacional de uma candidatura a fundos comunitários.

Esta Assembleia Municipal extraordinária foi convocada exclusivamente para debater o problema do Hospital Termal, após mais um inesperado encerramento devido à contaminação das suas águas. Contou com uma grande adesão de público, que também interveio a pedir uma solução para aquele hospital e a sugerir que este venha a ter uma administração autónoma que garanta o seu cabal funcionamento.
O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, afirmou que a autarquia nunca fez qualquer acordo com o Ministério da Saúde para a transferência do património termal, justificando que receberam uma proposta, que “foi mandada para trás por se encontrar incompleta”. O autarca acrescentou ainda que considera que “este não é o momento” da Câmara receber o Hospital Termal e que essa decisão passará também pela Assembleia Municipal.

- publicidade -

- publicidade -