Profundo respeitador do papel da mulher na sociedade, Zé Povinho tem particular simpatia por Ana Paula Canas. A caldense já tinha feito história, ao tornar-se a primeira mulher a dirigir um conselho de arbitragem de uma modalidade desportiva, mas, agora, ficou ainda mais orgulhoso da conterrânea pelo facto de a antiga treinadora dos Pimpões ter sido eleita presidente do Conselho Nacional de Arbitragem da Federação de Natação. Se antes era nomeada, desta feita passou a eleita. E isso faz toda a diferença numa área tão sensível do dirigismo.
Era bom que outras modalidades olhassem para este bom exemplo e dessem oportunidades às mulheres. Talvez se discutisse menos as decisões de arbitragem e se valorizasse o desporto.
Zé Povinho acha piada que seja a atual presidente da CCDR do Centro a aconselhar os municípios do Oeste (que pertencem a uma ARS da região de Lisboa e Vale do Tejo) para chegarem a acordo rapidamente quanto a um novo hospital na região. Isabel Damasceno alega que há cabimento orçamental nos fundos de Bruxelas. Curiosa esta tomada de posição.
Os autarcas do Oeste evidenciam falta de eficiência e de visão estratégica, ao não terem conseguido até hoje apresentar à tutela da Saúde o que realmente a região quer, onde e como. Perdidos em questiúnculas menores, servem de álibi para que ninguém decida nada. E, ainda por cima, uma responsável pela gestão dos fundos comunitários vir, com um certo oportunismo, “oferecer” um hospital, esquecendo que o mesmo não é apenas edifícios e exige recursos, especialmente humanos, devendo enquadrar-se numa lógica mais vasta. Estamos perante mais um jogo do empurra, parecendo que o dinheiro afinal existe e que o Oeste não o aproveita.