O emp
reendedorismo é uma das receitas na sociedade moderna para transmitir a dinâmica dos jovens inovadores e que querem arriscar em negócios próprios, em que potenciem as suas mais valias para as oportunidades que encontram no mercado.
Em muitos países, mas também em Portugal, a aposta nos últimos anos neste domínio tem sido enorme, havendo cidades em que a preocupação em criar espaços e oportunidades para os jovens empreendedores são muitas.
Nas Caldas da Rainha, como em Óbidos, para não ir mais longe, têm sido criadas dezenas de novas empresas, quer em áreas tecnológicas de ponta, quer em sectores tradicionais, criando simultaneamente emprego e riqueza.
Mas Zé Povinho, desta vez quer realçar o trabalho que tem sido realizado nas Caldas da Rainha pelo projecto Caldas Empreende, que já é responsável pela viabilização de vários negócios, em áreas tão diversas como o artesanato, o incremento da eficiência energética, restauro de bicicletas eléctricas, ou de móveis, a produção de cerveja artesanal, o fabrico de joias, o aluguer de brinquedos, a prestação de serviços informáticos e a entrega de refeições ao domicilio.
Apesar da importância do trabalho feito, justifica-se o seu incremento e a aposta na abertura de mais espaços, que criem novas oportunidades para tantos jovens que fazem a sua formação nas Caldas da Rainha e na região, especialmente desde o ano passado em que veio para Portugal a Web Submit.
Zé Povinho felicita a Caldas Empreende, com esta organização do I Caldas Empreende Network Sunset, mas como se diz nos tempos actuais, o mais importante não foi o trabalho feito, mas aquele que está para fazer e que pode dar lugar à criação de mais empresas e negócios. O momento é crucial e as entidades promotoras têm de aumentar a sua atenção pelo sector dos novos negócios que está a crescer exponencialmente, mesmo que alguns não tenham o sucesso esperado. Mas é esta a regra do jogo. Um fracasso pode ser mesmo um oportunidade para aprender a vencer no futuro.
O antigo Império Otomano, derrotado durante a I Guerra Mundial, transformou-se num Estado laico e democrático, de matriz ocidental, designado por Turquia. Tal deveu-se em muito ao grande estadista Mustafa Ataturk, que foi o primeiro presidente turco e que teve uma visão progressista e iluminada do que era um estado moderno.
“Entalada” entre o Oriente e o Ocidente, a Turquia tem sido um país tampão entre dois mundos, mas durante quase cem anos – apesar das suas assimetrias regionais – mostrou ser um estado sólido que preservava a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, com partidos políticos e com os radicais islâmicos relativamente controlados.
Embora não fosse uma democracia avançada – pelo menos pelos padrões ocidentais – o país aspirou mesmo a entrar na União Europeu, só não tendo aderido por culpa da própria Europa que, provavelmente, desperdiçou a oportunidade de trazer para o seu seio uma potência regional laica que seria hoje um aliado contra o fundamentalismo islâmico.
Infelizmente, e após um mal explicado golpe de estado ocorrido há um ano, a Turquia é hoje um país governado com mão de ferro por um propenso ditador – Recep Tayyip Erdogan – que tem aproveitado para fazer uma autêntica “limpeza” à Administração Pública do país, demitindo e prendendo os seus opositores. Professores universitários, militares e magistrados têm sido os seus alvos preferidos, dizendo-se mesmo que neste momento a prisão de Ancara é a maior universidade do país dado o número de professores e alunos que ali estão detidos.
A Amnistia Internacional tem vindo a denunciar os abusos aos direitos humanos perpetrados pelo actual regime liderado por Erdogan que beneficia do perigoso apoio dos islamistas radicais.
Zé Povinho acha que esta triste personagem – a juntar a outras, cada uma à sua maneira, como Trump, Duterte, Bashar al Assad, Kim Jong-un, Nicolás Maduro e outros – não faz grande falta no mundo…


































