Cerrimónia pública teve lugar na semana passada
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O Dia da Justiça Social (20 de Fevereiro) foi escolhido pelo Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Rafael
Bordalo Pinheiro para entregar os diplomas a 74 formandos que terminaram as suas formações durante o ano de 2019.
Este ano já foram certificados alguns formados, e estão a decorrer várias formações e certificações profissionais

Celebrar a valorização pessoal e o investimento na qualificação escolar e profissional foram os objectivos da cerimónia de entrega de diplomas de 2019 do Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Rafael Bordal Pinheiro, das Caldas da Rainha, na quinta-feira da semana passada. No total foram certificadas 74 pessoas, em formações de 9º e 12º anos e outras de carreira profissional, como é o caso de técnico de Acção Educativa, técnico Administrativo e técnico de Protecção Civil. Trata-se, de acordo com a coordenadora deste Centro Qualifica, Ana Domingos, de ajudar as pessoas que, por qualquer motivo, abandonaram o sistema escolar mais cedo e aquelas que, por estarem no mercado de trabalho, pretendem ver as suas competências certificadas. No ano passado foram certificadas mais de 70 pessoas, um número que a responsável considera bom e que coloca este centro na “média da região centro e acima da média da OesteCIM”. Este ano já foram certificados alguns formados e estão a decorrer várias formações e certificações profissionais, como é a de Protecção Civil, Bombeiro e Técnico Administrativo. Ana Domingos reconhece que existe alguma resistência, por parte das pessoas, em concluir os estudos e garante que não é um processo difícil. “Basta disporem de algum tempo da sua vida e tentarem melhorar, pois só com mais competências é que conseguimos uma vida melhor”, disse, especificando que os cursos têm por base uma análise do perfil de cada candidato ao nível das competências básicas, como o saber escrever, contar, saber algo de informática e de línguas. A maioria das certificações regista-se ao nível do 12º ano. Por exemplo, do ano passado há 50 diplomas a atribuir relativamente a esse ano de escolaridade, enquanto que apenas certificaram sete pessoas ao nível do 9º ano. Neste último caso, a responsável considera que as pessoas sentem-se desmotivadas para prosseguir estudos porque acabam por não ter a respectiva retribuição, em termos de valorização no trabalho. Tendo em conta essas dificuldades, os docentes do centro fazem um acompanhamento individualizado, em que a pessoa, através da sua experiencia de vida, tenta demonstrar que tem as competências que pertencem ao referencial. A formação dá resposta ao que falta, e esta pode ser individualizada, em pequenos grupos ou participando em formações exteriores de entidades que colaboram com o Centro Qualifica. O Centro conta também com a ajuda de entidades e empresas, como os bombeiros e supermercados, onde é ministrada a formação no local, tentando conjugar os horários. “Tentamos encontrar soluções, assim as pessoas estejam interessadas”, conclui Ana Domingos. O centro tem duas psicólogas, formadas para o acompanhamento dos candidatos, e mais 10 professores, com formação em várias áreas, para dar resposta às várias necessidades de formação.

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