Museu da Extinção Marinha dá a conhecer espécies das Berlengas

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“O museu que não devia existir” dá ainda a conhecer espécies marinhas do Litoral Norte, Arrábida, Costa Vicentina, Açores e Madeira

Entrou em funcionamento no passado mês de agosto o Museu da Extinção Marinha (MEM), um espaço museológico virtual que pode ser visitado de forma virtural, a partir de um smartphone, ou outro aparelho móvel.
Esta é uma iniciativa desenvolvida pelo arquiteto Ricardo Bak Gordon para o projeto científico BiodivAMP, no qual se apresenta a riqueza natural de seis Áreas Marinhas Protegidas, entre elas a das Berlengas.
No caso da AMP do Oeste, as espécies apresentadas são o Peixe-lua, o maior peixe ósseo do mundo e que está classificada como vulnerável, o Airo, a mais emblemática ave das Berlengas, onde se situa o limite sul da nidificação desta espécie que tem estado em rápido declínio. E ainda o Percebe, outro habitante da Berlenga, um crustáceo filtrador que, apesar de crescer rapidamente, tem visto a população reduzir devido à pesca intensa.
Além das Berlengas, o Museu da Extinção Marinha retrata espécies do Litoral Norte, Arrábida, Costa Vicentina, Açores e Madeira.
Apesar de estas não serem, ainda, espécies em vias de extinção, esta iniciativa pretende chamar à atenção para a vulnerabilidade destas espécies.
Até setembro, vai ser possível encontrar totens em praias pertencentes a áreas marinhas protegidas nacionais, que servirão como porta de entrada para o museu virtual.
O BiodivAMP tem em curso um projeto-piloto dirigido à monitorização da biodiversidade, onde estão a ser estudados os ecossistemas marinhos destas 6 AMPs nacionais. ■

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