No passado sábado o Oeste Dog Camp foi palco do primeiro troféu de Dock Diving, modalidade que consiste em saltos de uma rampa para uma piscina. Foi uma tarde bem passada para cães e donos, num evento que juntou alguns cães em iniciação e outros já bastante evoluídos.
A Gaia, uma jovem pitbull, está a dar os primeiros passos no Dock Diving mas não foi por isso que deixou de vir de Oeiras às Caldas participar. Não fez propriamente um salto, até porque está numa fase inicial da aprendizagem e nesta fase o dono já fica satisfeito que a Gaia entre na piscina para apanhar o brinquedo e regresse à doca, o que conseguiu fazer sem problemas. “Ainda está muito no início”, explica Hugo Azevedo, que espera que a Gaia já faça o salto para a água na próxima prova.
Hugo Azevedo diz que a jovem Gaia já fazia algum treino de obediência, mas que o dock diving tem muitos benefícios quer na relação entre dono e cão, pelo contacto que promove, quer no comportamento, através do treino de voltar para o dono. Além disso, o animal beneficia do exercício físico e, depois, “é muito divertido”. O objectivo de Hugo Azevedo é mesmo dar continuidade e perseguir alguns resultados.
Foi isso que fez Ana Nunes com o seu fiel amigo Pepsi, que viajaram do Algarve. O Pepsi, um labrador preto, foi um dos cães que fizeram melhores saltos na piscina do Oeste Dog Camp.
“Só pelo convívio e pela experiência vale a pena a viagem”, refere Ana Nunes, que mora na zona de Lagos. O Pepsi já fazia busca e salvamento, por isso a abordagem à modalidade foi simplificada, sobretudo na relação com a água, que é uma das características desta raça. Começaram os treinos este ano, mas o Pepsi já ultrapassa com relativa facilidade a marca dos quatro metros. “Salta o suficiente”, refere Ana Nunes, que acredita que o treino vai trazer melhores desempenhos no futuro.
A dona do Pepsi refere que o exercício já é razão suficiente para praticar a modalidade, até porque o labrador é uma raça com tendência para engordar, mas também beneficia na relação entre o cão e o dono e no comportamento do animal. “Aprende a ter que esperar pela vez dele, a ter que voltar para o dono, entre outras coisas”, sustenta.
Cláudio Nogueira, responsável pelo Oeste Dog Camp, faz um balanço positivo da iniciativa e destaca a adesão, com cerca de 24 cães a competir.
“Ao fim de dois anos passamos de provas com oito cães para provas com 24, o que diz que o interesse é grande, há uma evolução positiva e o tempo trará muito mais competidores”, acredita.
O evento trouxe pessoas da zona de Lisboa e do Algarve, o que revela que “há pessoas dispostas a fazer largos quilómetros para se divertirem com o seu cão e isso e muito positivo”, acrescenta.
Cláudio Nogueira, que é instrutor da modalidade no campo de treino caldense explica que qualquer cão pode praticar a modalidade. Para iniciar é necessário aferir se o cão gosta e se sente à vontade no meio aquático. “Não se deve precipitar as coisas, deixar o cão evoluir de forma natural”, sublinha. O salto é, para os cães, “diversão pura, como deve ser qualquer treino”, sublinha Cláudio Nogueira.
Quem quer resultados, deve procurar cães que gostem de água naturalmente. Depois é preciso um treino rigoroso, com trabalho dentro e fora de água em termos de impulsão do cão, a distância de salto, a motivação para perseguir algo que o faça saltar para a piscina, e praticar muito. “Só assim aparecem os resultados”, realça.
Hugo Azevedo diz que a jovem Gaia já fazia algum treino de obediência, mas que o dock diving tem muitos benefícios quer na relação entre dono e cão, pelo contacto que promove, quer no comportamento, através do treino de voltar para o dono. Além disso, o animal beneficia do exercício físico e, depois, “é muito divertido”. O objectivo de Hugo Azevedo é mesmo dar continuidade e perseguir alguns resultados.
Foi isso que fez Ana Nunes com o seu fiel amigo Pepsi, que viajaram do Algarve. O Pepsi, um labrador preto, foi um dos cães que fizeram melhores saltos na piscina do Oeste Dog Camp.
“Só pelo convívio e pela experiência vale a pena a viagem”, refere Ana Nunes, que mora na zona de Lagos. O Pepsi já fazia busca e salvamento, por isso a abordagem à modalidade foi simplificada, sobretudo na relação com a água, que é uma das características desta raça. Começaram os treinos este ano, mas o Pepsi já ultrapassa com relativa facilidade a marca dos quatro metros. “Salta o suficiente”, refere Ana Nunes, que acredita que o treino vai trazer melhores desempenhos no futuro.
A dona do Pepsi refere que o exercício já é razão suficiente para praticar a modalidade, até porque o labrador é uma raça com tendência para engordar, mas também beneficia na relação entre o cão e o dono e no comportamento do animal. “Aprende a ter que esperar pela vez dele, a ter que voltar para o dono, entre outras coisas”, sustenta.
Cláudio Nogueira, responsável pelo Oeste Dog Camp, faz um balanço positivo da iniciativa e destaca a adesão, com cerca de 24 cães a competir.
“Ao fim de dois anos passamos de provas com oito cães para provas com 24, o que diz que o interesse é grande, há uma evolução positiva e o tempo trará muito mais competidores”, acredita.
O evento trouxe pessoas da zona de Lisboa e do Algarve, o que revela que “há pessoas dispostas a fazer largos quilómetros para se divertirem com o seu cão e isso e muito positivo”, acrescenta.
Cláudio Nogueira, que é instrutor da modalidade no campo de treino caldense explica que qualquer cão pode praticar a modalidade. Para iniciar é necessário aferir se o cão gosta e se sente à vontade no meio aquático. “Não se deve precipitar as coisas, deixar o cão evoluir de forma natural”, sublinha. O salto é, para os cães, “diversão pura, como deve ser qualquer treino”, sublinha Cláudio Nogueira.
Quem quer resultados, deve procurar cães que gostem de água naturalmente. Depois é preciso um treino rigoroso, com trabalho dentro e fora de água em termos de impulsão do cão, a distância de salto, a motivação para perseguir algo que o faça saltar para a piscina, e praticar muito. “Só assim aparecem os resultados”, realça.