Gazeta das Caldas
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A linha do oeste tem ao longo das ultimas duas décadas sofrido com as constantes visões catastróficas e sentenciadas pelo constante desajustamento das tendências de mobilidade urbana.
A linha do oeste poderia servir uma população de mais de 470 mil pessoas, segundo os censos de 2011 (Distrito de Leiria).
A linha do oeste é hoje a mais lenta do país.
Para escrever sobre o historial da mesma teria de usar todas as páginas desta edição e não chegariam por certo.
Aguardado há décadas e várias vezes adiado, o projecto de modernização linha do oeste, orçado num total de 112,4 milhões de euros, incide em 87 dos 200 quilómetros da via do Oeste, englobando a electrificação e duplicação, a rectificação de curvas, a criação de variantes ao traçado actual, a supressão de passagens de nível, e a sua substituição por passagens superiores ou inferiores à linha férrea, e instalação de sinalização nas estações e apeadeiros.
A obra prevista para iniciar no final de 2017, tem sofrido ao longo dos anos vários atrasos, a abertura de concurso para o troço Torres Vedras-Caldas da Rainha teima em não ser lançado. Se em 28 de fevereiro do corrente questionamos o ministro sobre o lançamento do concurso, ja em 27 de abril este responde que será lançado “o mais breve possível” .
Ora, visto que o Sr. Ministro prevê que a sua conclusão será em 2023, resta ter esperança que tal aconteça, para que não sejam perdidos os fundos comunitários ou que essa hipótese de perda não leve o governo a cancelar a obra, porque aí a culpa não poderá “morrer solteira”.
A linha do oeste precisa deste investimento, o oeste precisa da linha electrificada e capaz de dar resposta aos desafios pendulares entre as Caldas e Lisboa.
Já na saúde, espero que o Governo entenda que mais do que pensar no novo hospital do oeste é fundamental dotar o hospital das Caldas da Rainha das condições necessárias quer físicas, quer de equipamentos quer de meios humanos.
Não é admissível que o governo não atente à necessidade de abrir procedimentos de contratação em especialidades como ortopedia, pediatria ou anestesia entre outras.
Já questionámos a Ministra da saúde por diversas vezes sobre a matéria e mais recentemente acrescendo a preocupação pela média de idade dos profissionais de saúde que é de mais de 55 anos o que trará problemas a breve trecho se nada for feito.
Estas preocupações que aqui coloco são sobre duas áreas essenciais para o futuro das Caldas da Rainha, onde o governo não se pode alhear da sua responsabilidade.

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