José Luiz de Almeida Silva
“1. O Master Plan do Termalismo abre uma oportunidade para o Município posicionar a sua estratégia de médio longo prazo em vetores claros de aposta territorial.
2. O reconhecimento de uma nova centralidade, focada nos valores sociais e na definição de novos serviços, permitirá às Caldas da Rainha, assumir a liderança de uma nova centralidade territorial.
3. Esta aposta, implica o reforço do alojamento de qualidade, e a necessidade de criar ofertas culturais e territoriais diferenciadas, onde o Parque Urbano-termal e o que este pode alavancar, constituirá uma âncora incontornável.
4. Importa tomar decisões sobre o modelo de governação e ajustar estratégias de negociação para definir parceiros de percursos (públicos e privados) que o Município dinamizará para este desafio.
5. A reorganização das NUT II, com a criação da Região Oeste e Vale do Tejo, pode ser a “oportunidade de ouro” para afirmar os ativos do território das Caldas e da sua envolvente na Sub-região Oeste”. (Mensagens finais da apresentação do Master Plan para as Caldas da Rainha)
Transcrevemos na íntegra a mensagem de síntese da apresentação pública feita no CCC, na passada sexta-feira, depois de uma apresentação formal mais animada na Assembleia Municipal, sessão aquela a que compareceram poucos caldenses, em que os ausentes provavelmente depois se irão queixar do desconhecimento ou da ausência de participação na elaboração de documento estratégico para a cidade e concelho para os próximos 10 a 20 anos.
Depois não é de admirar que a transferência do Hospital Distrital das Caldas da Rainha se possa fazer por ausência de protagonismo e de peso político, como de massa crítica na reflexão do tema, do concelho no contexto nacional. “O crime compensa”, como se podia dizer com ironia.