Angolanos compraram Vinhos Benigno e criaram nova empresa
Em resposta à entrevista publicada no vosso jornal de 7 de Janeiro de 2011 com o título “Angolanos compraram Vinhos Benigno e criaram nova empresa”, venho sobre a mesma responder, agradecendo desde já a sua publicação.
O Sr. João Dias, que não é mais que um encarregado ao serviço da empresa Novos Vinhos da Rainha, desconhece que antes de o negócio se realizar, o grupo Mussapa enviou técnicos e advogados competentes que efectuaram uma auditoria á posição e negócios da empresa, onde lhes foi facultada toda a documentação exigida e só a partir daí lhes mereceu interesse o negócio.
Estará o Sr. João Dias a pôr em causa a competência desses consultores ou do Dr. Evaristo? Falharam com certeza, mas foi no encarregado.
Pretende o Sr. João Dias encobrir as suas fragilidades e vaidades pessoais denegrindo a imagem pública de outras pessoas?
É conhecida a conduta deste senhor, tanto por trabalhadores da empresa, como por outros aos quais ele coagiu a sair.
A empresa Vinhos Benigno entregou-lhe cerca de 500 clientes, alguns com mais de 20 anos, como o Sr. João Dias confirma, mas que não os tem conseguido respeitar e consequentemente manter.
A empresa Vinhos Benigno, ao contrário da atitude comercial adoptada pelo Sr. João Dias, não comprava 60% dos vinhos em Espanha pois tinha o orgulho de se abastecer com vinhos nacionais e regionais, cumprindo assim um dever social e de sentido patriótico.
O Sr. João Dias opta de forma pouco ética e com profundo desprezo pela agricultura regional e nacional pela aquisição de vinhos espanhóis.
Mesmo sacrificando uma parte de lucro, a Vinhos Benigno orgulhava-se pelo bom relacionamento social e comercial com a lavoura, favorecendo desta forma a economia rural da região e contribuindo assim para o crescimento, embora de forma modesta, da economia nacional. Espera-se que parte desses 500 clientes opte por não acompanhar o Sr. João Dias no consumo de vinho espanhol.
O Sr. Benigno Pereira não rejeita as dificuldades financeiras em que a empresa se encontrava, como a grande maioria das empresas nacionais, mas repudia as falsas declarações do Sr. João Dias ao afirmar que a empresa possuía um relacionamento problemático com fornecedores, com os quais se mantém, ainda hoje, relações de grande respeito e amizade.
O Sr. João Dias poderá não encontrar essas dificuldades, não pela sua capacidade administrativa, mas sim porque se encontra apoiado por um grupo empresarial com grandes recursos financeiros .
Benigno Venceslau Pereira
NR – Gazeta das Caldas convidou João Dias a responder a esta carta, mas este escusou-se a fazê-lo.
Qual a diferença entre “voto em branco” e “não ir votar”?
Como caldense, e tendo assistido à passagem pela nossa cidade de quase todos os candidatos, sinto que não posso ficar indiferente aos meus concidadãos, que ao contrário de mim, e com não menos legitimidade, pura e simplesmente não vão votar em ninguém.
A completa indiferença em relação às eleições e possivelmente a toda a espécie de intervenção social, que se traduz pura e simplesmente na falta ao acto eleitoral, tem muitas explicações umas mais justificáveis que outras que não me cabe comentar, muito menos julgar, embora tenha a minha opinião pessoal.
Há, no entanto, uma grande percentagem da população das Caldas e do país, que cada vez mais vem engrossando o “clube” anterior dos que não vão votar, por razões que sou obrigado a reconhecer, têm a legitimidade que decorre do mau exemplo que a classe política dá quando se pedem sacrifícios, das promessas eleitoralistas, da verdade que se esconde dos portugueses em troca dos votos, dos problemas de fundo do país que se eternizam há anos, sem que políticos de verdade sejam capazes de mobilizar os portugueses para os resolver.
Para estes eu direi: porque são pessoas interessadas num país diferente e melhor, se faltarem às eleições, estão involuntariamente a dar o vosso voto à continuação da actual situação. Façam o “sacrifício” e votem em branco!
É que as percentagens que ditarão ou não a passagem a uma segunda volta, são contabilizadas pelos votos expressos onde se contabilizam também os votos em branco. Não votando pura e simplesmente, estarão efectivamente a ajudar à eleição do candidato Cavaco Silva à primeira volta. Ou seja, não querem votar em ninguém, mas na prática estão a fazê-lo.
Carlos Mendonça
O fornecimento de água na freguesia da Tornada
Serve o presente manifesto para, construtivamente e jamais de forma depreciativa, questionar, apelar e suscitar a curiosidade, análise e discussão dos nossos órgãos autárquicos (Junta de Freguesia de Tornada, Câmara e Assembleia Municipal de Caldas da Rainha) para o problema no fornecimento de água na freguesia de Tornada.
As quebras de fornecimento, geradas por rupturas na rede pública, são frequentes. Muitas vezes, e especialmente para quem está o dia todo a trabalhar fora de casa, deparamo-nos, quando chegamos, com pouca pressão, água castanha, ou então demasiada pressão que danifica electrodomésticos e torneiras, sendo que, caso as máquinas estejam ligadas, já se verificaram danos irreparáveis ou então de custos elevados.
São falados entre a população casos de esquentadores, máquinas de lavar roupa e loiça avariadas, por estarem a funcionar no momento da ruptura ou da quebra gradual no fornecimento (água com pouca pressão). As rupturas e os piquetes na freguesia são constantes.
Questiono: a densidade populacional é superior à capacidade do fornecimento? Se sim, como aumentar essa capacidade? Porque continuamos a pagar uma factura que não se coaduna com o serviço prestado? Porque continuamos a pagar uma factura e, frequentemente, a pressão não é suficiente para tomar banho ou para ligar máquinas, ou então o fornecimento é interrompido, sem aviso prévio? Se os piquetes são chamados a intervir, porque é que o cidadão individual não é ressarcido na factura seguinte com esse tempo em que não pôde usufruir do serviço? Se o problema existe, já foi analisado? Existem estudos, projectos de soluções ou, pelo menos, um brainstorming que responda à questão: isto assim não está bem, qual o próximo passo?
Bem sei que estas coisas têm um tempo longo de resolução e que as soluções também demoram a criar, a pensar, a ultrapassarem uma rede burocrática à qual não podemos virar as costas. Mas no caso concreto o que apelo – e julgo falar não apenas por uma percentagem mas por toda a população da freguesia – é à comunicação com quem realmente interessa: connosco, os cidadãos, a população da freguesia que constantemente vê uma necessidade básica a não ser garantida e, quando chega a factura, tem de a pagar.
Não é tanto os euros que se poderiam poupar, mas acima de tudo, a regularização de um serviço que está debilitado e é insuficiente para a realidade populacional da nossa comunidade. De sublinhar também o desperdício de água que acontece sempre que as rupturas ocorrem, numa Era em que o mote é, e cada vez mais, pensar e viver ecologicamente. Assim, aguardamos das entidades competentes, o mais breve possível, um esclarecimento público dos factos e uma apresentação real e justa das possíveis soluções.
Mónica Marques
NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carta à Câmara das Caldas, convidando-a a replicar, não tendo obtido qualquer resposta em tempo útil.
“A Capela do Formigal não dá votos a ninguém… “
Em resposta ao artigo publicado a 14/01/2011, esclarecemos que também é com mágoa que olhamos o estado de abandono a que foi votado todo o casario da Quinta do Formigal e muito especialmente a Ermida de Nossa Senhora da Piedade, e toda a sua envolvente (arvoredo e patamar de acesso).
Em 2006 contactámos o proprietário referindo-Ihe a tristeza que a população desta Freguesia e muito especialmente da população de Infantes, Casal da Areia e Formigal tinham pelo local onde ainda há algumas dezenas de anos se realizava a Festa de Todos os Santos.
A Sr. Vereadora D. Maria da Conceição visitou na altura a Ermida e fez-se o agendamento de uma reunião com o proprietário que aconteceu umas semanas depois dessa visita.
No Verão passado a Sr. Vereadora esteve mais uma vez na Ermida do Formigal para fazer um novo ponto da situação. O problema que subsiste é que a Ermida é particular e o que se vier a fazer ou será por iniciativa do seu proprietário ou eventualmente pela autarquia com contrapartidas que terão de ter o acordo do seu legítimo proprietário.
João Fialho Rosa
(Presidente da Junta de Freguesia de Salir de Matos)
Solidariedade para ajudar idosos
Este e aquele angariam fundos para que os pobres sejam menos pobres nos dias a que antecedem o dia de Natal. Depois os pobres e idosos e envergonhados de uma pobreza inesperada, anseiam, que os restantes meses, dias, horas galopem (se lá chegarem vivos ou menos ignorados, para que possam comer e/ou possam comprar este ou aquele medicamento que urge). Porque não fazermos essas campanhas e organizarmos “cabazes” mais vezes no ano? Vem ai a quadra da Páscoa!
Deixo o repto.
Ermelinda Fernandes
Móveis Vilela na Zona Industrial
Altino Manuel Brandão Ferreira, proprietário das lojas – Móveis Vilela, ambas sitas na Zona Industrial das Caldas da Rainha, tendo verificado hoje, após vários contactos telefónicos de clientes, questionando-o sobre havia abandonado o seu negócio, que o vosso Jornal havia publicado uma foto de um dos seus armazéns, nomeadamente, a fls. 8 da edição de 7 de Janeiro de 2011, com o seguinte comentário “É visível o estado de abandono da Zona Industrial caldense”, vem pela presente mostrar o seu desagrado perante a publicação dessa fotografia com o comentário supra referido, que no mínimo, causa o incómodo, maus dizeres, comentários “jocosos” associados a um nome com reputação já com vários anos no mercado, do qual se preza a sua continuação, e espera que o vosso Jornal se retrate publicamente, de modo a que não exista qualquer associação do nome Móveis Vilela com o estado da Zona Industrial caldense.
Mais, e para que não hajam dúvidas, envia-se fotos tiradas hoje no local referido.
Altino Manuel
Brandão Ferreira
N.R – Pedimos desculpa à Móveis Vilela, Lda. pela confusão gerada pela fotografia publicada em 7/1/2011, mas a menção “é visível o estado de abandono da zona industrial” referia-se ao aspecto da rua fronteira aos armazéns desta empresa e não à própria firma que se vê em fundo. Felizmente que a Móveis Vilela (de que publicamos outra foto só da empresa) não está nas mesmas condições de abandono de outras empresas e edifícios abandonados naquela área industrial desde há vários anos.
Mesmo assim, e dada a possibilidade de termos gerado alguma confusão em relação à mesma, pedimos desculpa aos visados e aos leitores que eventualmente tenham sido conduzidos a interpretações erróneas.