Na sequência dos últimos artigos que a Gazeta das Caldas tem vindo a publicar, vemo-nos quase que na obrigação de manifestar o nosso desagrado com as injustiças que têm sido escritas por vós em relação ao presidente da Juventude Social Democrata Paulo Ribeiro.
Ainda assim, não vimos aqui defender ninguém, apenas manifestar o nosso desagrado, com as ofensas dirigidas a instituição, com intuito de destabilizar e descredibilizar a mesma.
Em vez de nos ajudarem a dignificar a juventude caldense, e tudo o que os envolve, tentam num acto escrito e desrespeitador atingir uma das pessoas que mais se tem esforçado para o contentamento da grande maioria da juventude caldense que ele mesmo lidera.
Demonstram uma grande falta de conhecimento, nada ingénuo na nossa opinião, de modo a denegrir o futuro da juventude caldense.
Nós como militantes da maior juventude partidária portuguesa, e que tem 1/3 dos militantes a nível distrital, indignamo-nos ao ver o nome do nosso presidente comparado ao senhor José Sócrates. Não por ele ser o secretário-geral de um partido da oposição, mas por tudo o que ele não fez em prol dos portugueses e pela má gestão que tem feito do país causadora da crise que atravessamos.
Cada um tem o direito de escolher o partido com o qual se identifica. Cada um de nós, jovens caldenses, tem o dever de manifestar a sua opinião. Cada um de nós deve lutar contra as injustiças e todos nós devemos unir-nos para que a nossa sociedade seja melhor. Herdámos uma grande dívida, mas não nos vamos lamentar, vamos sim trabalhar de forma a combater a mesma.
O trabalho desenvolvido dentro da nossa juventude partidária é o melhor, aceitamos críticas, mas apenas as construtiva e verdadeiras, penso que vós, órgão de comunicação social deveis repensar bem antes de voltarem a escrever artigos sem nexo e com objectivo desestabilizador.
Sem outro assunto e com orgulho social-democrata,
Rui Constantino
Rodrigo Amaro
N.R. – Se é isto que o novo secretário-geral do PSD, Passos Coelho, traz ao país, estamos mal ou vamos estar pior. Ainda só há sondagens e já emerge a arrogância. Com jovens assim não admira que a maioria da juventude não se identifique com este palavreado. A não ser que estejam já a coleccionar pontos para arranjar um emprego partidário, modalidade de que a maioria dos jovens portugueses está afastada.
Aproveitem para visitar a exposição do Zé Povinho, co-organizada pelo presidente da Câmara, onde a crítica do Bordalo Pinheiro aos políticos do seu tempo era muito mais agreste e que hoje é elogiada. A não ser que estes jovens só pensem e aplaudam a critica 100 anos depois dos factos ocorrerem.