Numa época em que as preocupações com a sustentabilidade assumem, e bem, cada vez mais destaque, pois os recursos são finitos, Zé Povinho não podia ficar indiferente ao trabalho da designer de moda Inês Silva, que dá nova vida às toalhas de banho antigas, transformando-as em originais peças de roupa. Para além disso, tem a particularidade de cada peça de roupa que faz ser única e irreproduzível e, como a autora caldense refere, são também coloridas, divertidas e confortáveis. Paralelamente a criadora participa em formações sobre reaproveitamento dos produtos e desperdício zero, mostrando como se pode ajudar o ambiente e preservar o planeta, que é a casa de todos. Zé Povinho realça a criatividade da jovem caldense, formada pela ESAD e a morar na Áustria, e faz votos de que a sua marca tenha sucesso e possa ser um exemplo a seguir por outros jovens e, até, noutras áreas. ■
A história trágico-ferroviária da linha do Oeste mostra bem a incapacidade de pensar estrategicamente acessibilidades sustentáveis e dar conteúdo ao que se chama o desafio ambiental do PRR, a chamada bazuca, que no caso pode não passar de um tiro de pólvora seca. Os sucessivos atrasos e a incapacidade de pensar longe mostra que os responsáveis aos vários níveis pensam em tudo menos na Linha do Oeste, parente pobre do sistema ferroviário nacional. Se agora já não se anuncia o encerramento da linha a norte das Caldas, dadas as decisões parcelares e com falta de integração pode-se estar a criar mais um urso branco que será insustentável económica e financeiramente. Responsável injustamente disto tudo está no topo – o ministro Pedro Nuno Santos, a quem faltam generais e tropas para vencer esta “guerra” de salvar a ferrovia. ■