Zé Povinho foi ao Interfolk e gostou de ver o evento internacional que uniu o folclore da região ao da Croácia e da Colômbia. E, por isso, quer dar os parabéns aos ranchos Azeitoneiros de Alvorninha e Ceifeiras da Fanadia, não só porque recuperam as tradições e os costumes locais, como se uniram para trazer os grupos estrangeiros em digressão pelo país. Foi algo de interessante que a população local também apreciou dado que se juntaram cerca de meio milhar de pessoas para assistir a este evento.
Os croatas deram a conhecer os seus trajes e música típica da região de Kastela Kambelovac, perto de Split, com os seus trajes mais formais e que são usados em cerimónias religiosas. Por contraste, os colombianos trouxeram trajes coloridos e ritmos quentes que animaram a noite. Zé Povinho apreciou, sobretudo, o convívio final entre os 160 bailarinos. Em ameno convívio os participantes reuniram-se todos em palco e mostraram como se convive e se devem celebrar os intercâmbios culturais.
Zé Povinho gosta de ver o Parque animado com eventos que atraem centenas de pessoas e acha que o folclore tem um papel importante na preservação dos trajes, usos e costumes dos povos.
O mediático deputado britânico John Bercow, speaker e presidente da Câmara dos Comuns nos últimos dez anos, fartou-se dos seus companheiros daquela espécie de tragédia Shakespeariana em que se transformou o Brexit nos últimos 3 anos e demitiu-se.
Bercow não quis mais jogar o “ser ou não ser” da tragédia inglesa e, perante a decisão indescritível do primeiro-ministro Boris Johnson de suspender o Parlamento britânico por algumas semanas para evitar o exercício dos direitos da oposição, bateu também ele com a porta, dizendo alto e bom som, que prefere ir dedicar a atenção à sua família sacrificada nesta última década.
Zé Povinho até tem uma grande simpatia por este líder da Câmara Baixa britânica e acha que foi mais um a pagar a factura da inconsciência de Cameron. Ao longo dos últimos tempos este político ficou conhecido em todo o mundo pelos seus apartes e pelos apelos “ordeeer, ordeeer, ordeer” para evitar que os debates ficassem paralisados ou entrassem em maior conflitualidade.
Ao fim e ao cabo, a sua decisão é mais uma derrota dos seus colegas de representação da mais velha democracia do mundo, ficando para eles as dores do parto de um Brexit que nunca mais ocorre, sendo permanentemente adiado e mantendo-se a indecisão acerca do seu desfecho.
Para o mal e para o bem dos seus pecados, o conhecido speaker deixa os holofotes e vai descansar, devendo ficar com um peso da consciência por não ter podido ajudar a encerrar devidamente o processo do Brexit, cujo preço final para os britânicos e europeus ainda está longe de se conhecer.