Zé Povinho enche-se de orgulho quando vê reconhecido o trabalho dos seus conterrâneos. Isto a propósito do Politécnico de Leiria liderar uma nova Universidade Europeia, que inclui instituições do ensino superior da Irlanda, Hungria, Finlândia, Holanda, e Áustria, para além de Portugal. A Regional University Network foi aprovada pela Comissão Europeia e conta com financiamento do programa Erasmus + no valor de 5 milhões de euros, um crédito à qualidade do ensino desta entidade presente na região com as suas cinco escolas superiores, entre elas a ESAD das Caldas da Rainha.
Esta rede irá desenvolver em conjunto diversas acções de ensino-aprendizagem, através da disponibilização aos estudantes de diferentes programas internacionais, assim como a implementação de projectos de cooperação internacional no âmbito da investigação e desenvolvimento. No futuro, os estudantes das instituições que integram esta Universidade Europeia poderão obter múltiplas titulações europeias, no âmbito de programas conjuntos de formação que vierem a ser desenvolvidos.
Com mais esta conquista, falta agora a designação de Universidade Politécnica, ou de ciências aplicadas, uma aspiração antiga do Politécnico de Leiria, que o seu presidente volta a defender. Rui Pedrosa diz, inclusive, que o facto de ser universidade não acarreta aumento de despesa.
Zé Povinho deseja os maiores sucessos a este projecto europeu e não esconde a vaidade que sentiria em voltar a ter uma universidade na sua terra.
O Dr. Ricardo Salgado, foi conhecido durante muitos anos em Portugal como o DDT “Dono Disto Tudo” – e durante décadas era o exemplo do capitalismo
português, apesar de descender já de uma família possidente que muito “engordou” durante a ditadura, com as facilidades que obtinha no continente como nas ex-colónias.
Depois do 11 de Março de 1975 teve de partir do país e tentar reconstruir o seu império no estrangeiro a partir do Brasil e da Suíça, tendo a abertura da vida financeira portuguesa a partir dos anos 90, com as reprivatizações, permitido retomar boa parte dos patrimónios engolidos pela revolução.
Na última década do século passado e na primeira deste era uma personalidade reputada, à roda de quem se reuniam os indefectíveis que lhe obedeciam cegamente, bem como outros que nas suas actividades empresariais e político-partidárias podiam recolher as suas “generosas” benesses. Contudo, muitas destas fidelidades e amizades tiveram preços amargos, uma vez que à sua mesa se sentaram oportunistas de ocasião, como reputadas personalidades da vida social portuguesa.
Nesta primeira leva judicial, quando acaba a instrução do processo que resultou da bancarota de várias empresas do seu “reino” e a resolução do Banco que tinha o nome da sua família, poderá sentar-se no mocho do tribunal com mais uma dezena e meia de “auxiliares”. Para os portugueses podia ser uma ressentida vingança, não fosse o caso, que são eles, tantos os mais modestos como os mais abastados, que estão a pagar duramente os dislates desta elite financeira de um país que não conseguiu ainda sair deste ramerame…Fosse vivo Rafael Bordalo Pinheiro, Ricardo Salgado e os seus amigos indefectíveis ou de oportunidade, teriam de certeza um penico ou um escarrador com as suas caras… ou outro objecto ainda mais grotesco….