Carlos Mendonça
Este mês, em plena pandemia passei duas vezes pelo CHO por causa de um mesmo foco de infeção. Da primeira, por falta de recursos fui enviado para Santa Maria e fiquei a Antibiótico. Nesta quarta-feira 28 voltei a Caldas, porque a infeção já estava a provocar-me outros problemas acessórios.
Diz-se quando deitado, que se puxamos o cobertor para a cabeça destapamos os pés. E se o cobertor neste contexto sendo os recursos do SNS, médicas(os) enfermeiras(os) e auxiliares, também encurtasse por causa da pandemia? Que é o que infelizmente está a acontecer.
E Caldas não é exceção. Mas tal não impediu, que eu fosse atendido com o mesmo profissionalismo e a mesma simpatia a que o CHO sempre me habituou, apesar do tal “cobertor mais curto” em tempos de pandemia. Regressei a casa com os tais problemas acessórios resolvidos.
É muito pouco, mas mais não sei que fazer, senão deixar aqui um fraterno e grande Abraço, acompanhado de um muito e muito Obrigado a todos.
Reação
Gabinete de Comunicação do CHO
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste agradece o reconhecimento do trabalho desenvolvido, apesar das várias limitações das estruturas físicas e do número de recursos humanos disponíveis, estes últimos muito difíceis de gerir em época de pandemia, pelas necessidades acrescidas e baixas médicas que esta impõe.