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Os municípios do Oeste arrecadaram em 2018 quase 9,5 milhões de euros com o Imposto Único de Circulação (IUC), segundo dados do INE. Há três consecutivos que a receita de IUC sobe na região, assim como o seu peso na receita global dos municípios.
No último ano disponível, 2018, a receita de IUC dos 12 municípios do Oeste ascendeu a 9,45 milhões de euros, mais 9,2% do que no ano anterior. Este foi o terceiro ano consecutivo em que a receita deste imposto sobre a circulação de automóveis subiu na região.
Este imposto correspondeu em 2018 a 4% da receita global dos município, quando em 2017 correspondia a 3,8%. De resto, também neste aspecto o IUC se tem revelado uma fonte de receita com evolução interessante para os municípios. É que não só o valor colectado está a crescer, como o seu peso na receita global, que em 2015 era de 3,5%.
Em relação aos municípios, o que garante mais receita com este imposto é Torres Vedras, que ultrapassou em 2018 os 2 milhões de euros, com um crescimento de 16,6% em relação ao ano de 2017.
Em Alcobaça, o IUC rendeu ao orçamento da autarquia 1,5 milhões de euros, mais 6,7% do que em 2017. Segue-se Caldas da Rainha, que obteve do IUC perto de 1,4 milhões de euros, com um crescimento de 6,2%. Ainda acima de 1 milhão de euros surge Alenquer.
Com menor colecta deste imposto encontram-se o Bombarral (308 mil euros), Óbidos (325 mil euros) e Cadaval (328 mil euros). Além destes, Nazaré, Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço também têm receitas abaixo dos 400 mil euros.
Em relação ao peso do imposto na receita de cada município, é nas Caldas que o imposto à circulação de automóveis assume maior proporção, perto de 5,7%. É mesmo o único concelho do Oeste em que este imposto equivale a mais de 5% da receita. Alcobaça, Alenquer, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras estão acima dos 4% de média da região, os restantes estão todos abaixo. Óbidos é onde o IUC tem menos relevo na receita do município.
